Apresentações

Este blog destina-se à disseminação e ensino do conteúdo de Biologia do 2º Ano do Colégio Militar de Porto Alegre. O projeto surgiu como uma trabalho escolar criado pelos professores Paim e Letícia para o aprimoramento do ensino do assunto. O grupo é constituído por (todos os membros são alunos da turma 206):
- Adrisson Rogerio Samersla
- Ana Sofia Ehrenbrinc Scheid
- Giselle Turri Serra
- Jeanderson dos Santos Rosa e
- Victor da Rocha Chaves Barcellos
Esperamos que aproveite o conteúdo.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Filogenia

Filogenia é o estudo da origem e parentescos evolutivos entre espécies. É um campo muito ligado à evolução, taxonomia, sistemática e genética. Possui diversas utilidades, das mais diversas possíveis (de produção de remédios e origem da vida à resolução de crimes e nazismo). Basicamente, o objetivo final da filogenia é produzir uma árvore filogenética, onde estão presentes todas as informações, parentescos e características comuns de seres vivos. Tais gráficos possuem diversos formatos, mas o mais comum é o "de ramificação" (daí o nome árvore). A seguir, aprenderemos a ler e interpretar tais infográficos (dependendo do caso, também chamados de cladogramas, caso só haja cladogêneses). Neste tópico, usaremos muitos conceitos, então se recomenda que os consulte na barra da esquerda.

Exemplos de árvores filogenéticas:        






De modo geral (em gráficos convencionais), os táxons mais à esquerda são seres mais primitivos (com maior número de características primitivas) e os táxons mais à direita são seres mais evoluídos (com menor número de características primitivas); além de, geralmente, serem os seres nos quais nos baseamos. Por exemplo, no terceiro cladograma, a referência é o homem, logo ele está o mais a direita, além de ser o mais evoluído.
Para cima, na maioria dos gráficos, é o sentido de evolução, ou seja, quanto mais para cima, mais atual e evoluído o táxon é (percebe-se que o gráfico 5 é uma exceção, pois quanto mais afastado do início da linha , mais evoluído é). Em alguns gráficos, há uma escala de tempo junto, como no gráfico 3.
Quanto mais próximos dois táxons estiverem, mais próximos evolutivamente eles serão. Contudo, podem ser aparentemente (fisicamente) muito diferentes, já que essa classificação se baseia em características homólogas e, não análogas.
Cada bifurcação na árvore representa uma cladogênese, em quanto que uma linha reta para cima (sem bifurcação) representa uma anagênese. Além disso, a posição (em qual “ramo” está) de uma mutação define quais espécies terão ou não tal características. Por último, se uma característica for próxima ao ramo de uma espécie desejada, ela será uma plesimorfia e, no caso contrário, apomorfia.
Como podemos ver, esse simples emaranhado de linhas e bifurcações esconde um complexo conjunto de informações, sendo necessário muito conhecimento e prática para desvendá-lo. Sugerimos que, em cada árvore filogenética a cima, pratique os seus conhecimentos, procurando os parentescos entre cada espécie.

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